Mulheres nas cidades

Mulheres nas cidades
14/3/2024

Mulheres nas cidades

Mulheres arquitetas que mudaram a paisagem urbana de São Paulo com inovação

Segundo o relatório "Cities Alive: Projetando cidades que funcionem para as mulheres" realizado pelo Programa das Nações Unidas, aproximadamente 55% da população mundial vivem em áreas urbanas, sendo 50% desta fatia composta de mulheres e meninas.⁠⁠ Apesar de significarem metade da população, o relatório conclui que as cidades não foram planejadas para incluir as mulheres com segurança no tecido urbano.⁠⁠

Desempenhando papel fundamental no urbanismo e arquitetura, mulheres estão moldando paisagens urbanas com inovação, repensando espaços públicos para promover inclusão e segurança. Conheça a seguir arquitetas que marcaram a história de São Paulo.

Lina Bo Bardi

Renomada arquiteta ítalo-brasileira, deixou um legado duradouro de soluções urbanas. Reconhecida por sua abordagem humanista e sensibilidade cultural, Bo Bardi criou projetos que buscavam integrar harmoniosamente a arquitetura com o tecido urbano e a vida cotidiana das pessoas.

Foi autora de diversos projetos de destaque no Brasil, como MASP (Museu de Arte de São Paulo); Casa de Vidro (sua residência em São Paulo) e Sesc Pompéia. Suas obras destacam-se pela sua capacidade de promover a inclusão, a interação social e a sustentabilidade dentro do contexto urbano.

A esquerda MASP (Museu de Arte de São Paulo) e a direita Sesc Pompéia. Foto: Djan Chue

Raquel Rolnik

Professora da USP, a arquiteta e urbanista brasileira é reconhecida por suas contribuições teóricas e práticas para a compreensão e resolução de questões urbanas das cidades brasileiras. Foi também diretora do Planejamento da Cidade de São Paulo entre os anos de (1989-1992) e é autora dos livros “A Cidade e a Lei”, “O que é Cidade” e “Folha Explica: São Paulo”.

Foto: Cortesia do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade) da FAU USP

Chu Ming Silveira

Arquiteta formada em São Paulo, ficou conhecida pela sua genialidade criativa pelo desenvolvimento do projeto dos protetores telefônicos, os “orelhões”, que logo se tornaram parte da paisagem urbana brasileira.

Foto: Orelhão

Os “orelhões” fazem parte do cenário urbano do Brasil e sua forma icônica permanece enraizada no imaginário da população.

Foto: Djan Chu

Mayumi Watanabe

Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP numa época em que a participação das mulheres no curso era em torno de 15 a 20%.

A arquiteta e professora dedicou-se a estudar a relação da criança com o espaço na educação, além de elaborar  uma série de projetos de escolas públicas para o país

Inovação urbana

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