A sustentabilidade da cápsula de café

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulgou, no começo deste ano, dados que reforçam o papel do café como um alimento de extrema importância para os brasileiros. Conforme a entidade, foram consumidas 21,7 milhões de sacas em 2023. Ou seja, os números revelam que o consumo do café no Brasil entre novembro de 2022 e outubro de 2023, teve um aumento de 1,64% em relação ao período anterior, considerando os dados de novembro de 2021 a outubro de 2022.

Para a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), este volume representa 39,4% da safra de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas. Mantendo o Brasil, dessa forma, como o maior consumidor dos cafés nacionais. No período anterior, o volume consumido no país representou 41,9% da safra, que foi de 50,9 milhões de sacas.

Em 2023, a ABIC registrou um aumento de 61% no número de produtos certificados. Sendo assim, tradicional (37%), extraforte (20%), superior (16%), gourmet (24%), especial (0,01%) – certificação lançada em outubro de 2023. Além de cápsula (3%) e cafés sustentáveis (4%).

‍Caminho de volta

‍Segundo a plataforma online alemã especializada em coleta e visualização de dados, Statista, em 2020, 40% das famílias dos EUA possuíam um sistema de preparo de café monodose, tipo cápsulas, e acredita-se que esse número tenha aumentado ao longo da pandemia. Mas, apesar de sua imensa popularidade, as cápsulas de café têm sido o foco de muitas preocupações de sustentabilidade na última década. Pesquisas de uma marca de café do Reino Unido, afirmam que das 39.000 cápsulas produzidas globalmente a cada minuto, 29.000 vão para algum aterro sanitário.

Em 2020, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) comparou a quantidade de lixo gerado por diferentes métodos na hora de fazer a bebida e concluiu que, no Brasil, o café preparado por cápsula pode ser até 14 vezes mais prejudicial ao meio ambiente do que o filtrar em um coador. A pesquisa considerou as embalagens dos cartuchos, tradicionalmente feitos em alumínio e plástico. Por sua vez, os coadores são constituídos 100% de fibra de celulose. Por ano, um indivíduo desprezaria cerca de 2,6 kg de rejeitos com as cápsulas, contra apenas 183g de papel nos filtros, capaz de resultar 10 cafezinhos. Ou seja, o volume de impurezas constituídas pelas capsulas é muito mais abundante.

Já de acordo com a legislação da UE, os materiais compostáveis industriais são obrigados a decompor completamente em seis meses no máximo, mas isso só acaba acontecendo nas condições ideais. Sem a presença, oxigênio, calor e fluxo de ar abundantes, significa que elas podem permanecer intactas por anos. Pensando no descarte correto, o STATE se tornou um ponto de coleta de capsulas para destinar de forma correta os resíduos das capsulas usadas por nós e pela nossa comunidade. Se vier nos visitar, não hesitar em trazer suas cápsulas de casa, assim, podemos contribuir para uma reciclagem correta.

‍Seu cafezinho pode ganhar uma segunda vida

Foi pensando nessa problemática que a Nespresso se responsabiliza pela logística reversa das cápsulas que produz, e recebe o material em mais de 90 pontos de coleta em todo o Brasil. Suas cápsulas são constituídas de alumínio e são 100% recicláveis, podendo ser transformados em novos objetos como bicicletas, canetas, relógios ou até mesmo novas cápsulas. Já a borra do café vira adubo orgânico, para a produção de alimentos, por meio do programa Nespresso Hortas, garante a empresa.

Por entender que reciclar é um compromisso coletivo, o STATE agora é um ponto de coleta de cápsulas de café Nespresso, basta levar suas cápsulas secas para o STATE e entregá-las na recepção que nos responsabilizamos em envia-las de volta a Nespresso.

Seu cafezinho tem segunda vida garantida contigo? 

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