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A COP30, conferência do clima que será realizada em Belém, Pará, de 10 a 21 de novembro, anunciou o Curupira como seu símbolo oficial. A figura folclórica, guardiã das florestas, com seus cabelos de fogo e pés virados para trás, foi escolhida para integrar a identidade visual do evento, reforçando o compromisso brasileiro com a redução de emissões e a proteção ambiental.
Em comunicado oficial, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, destacou que as florestas serão um tema central, especialmente no décimo aniversário do Acordo de Paris, ressaltando a importância das comunidades locais na preservação desses ecossistemas vitais.
Bora proteger nossas florestas!
Nesta edição você vai ler sobre: Diminuindo riscos, Tolerância zero, Fruta no Pé e muito mais.
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AO PÉ DO OUVIDO | Cenários Possíveis
O STATE acaba de lançar o "Cenários Possíveis", seu novo videocast/podcast dedicado a debater inovações que moldam as cidades. A primeira temporada tem como tema central a Economia Circular, explorada sob diversas óticas e abordagens. O episódio de estreia mergulha na conexão entre biotecnologia e valorização de resíduos, destacando-as como frentes cruciais para um futuro urbano mais sustentável.
Para essa conversa inaugural, o programa convidou Eduardo B. Sydney, cofundador da Typcal, uma Food Biotech que inova ao usar micélio fúngico na indústria alimentícia, e Luisa Costa, diretora executiva da Fitous, startup que transforma resíduos agroindustriais em valiosos ingredientes para os setores farmacêutico, nutracêutico e cosmético.
O bate-papo, que ocorreu durante a primeira edição da Urban Innovation Week do STATE, foi conduzido por Renata Torres, ex-CM e agora integrante do ecossistema. O episódio completo está disponível para quem busca inspiração em soluções para as cidades do futuro.
SPOTLIGHT | Diminuindo riscos
Uma pesquisa inovadora, publicada na revista Nature, revela que a poluição do ar tem uma relação direta com mutações no DNA que podem causar câncer de pulmão, especialmente em pessoas que nunca fumaram. Este extenso estudo, que analisou o genoma completo de pacientes, sugere que a exposição prolongada à poluição pode ser tão danosa quanto o tabagismo no desenvolvimento de tumores pulmonares, alertando para um grave risco à saúde pública global.
A investigação, conduzida por renomadas instituições como o National Cancer Institute, detalha que a exposição a partículas finas (PM2.5) está associada a alterações genéticas específicas, como no gene TP53, e a sinais de envelhecimento celular acelerado. Esses achados reforçam a urgência de políticas públicas para combater a poluição atmosférica, que se mostra um risco à saúde pública global, impactando diretamente a incidência de câncer de pulmão mesmo em indivíduos sem histórico de tabagismo.
URBAN CITY | Tolerância zero
A França está apertando o cerco contra o tabagismo: a partir de 1º de julho de 2025, foi proibido fumar em diversos espaços públicos ao ar livre, como praias, parques, áreas escolares e pontos de ônibus. A medida visa proteger as crianças da exposição à fumaça, um esforço que integra o Programa Nacional de Luta contra o Tabaco 2023-2027, que busca criar uma geração livre de cigarros até 2032.
Com o tabaco sendo responsável por cerca de 75 mil mortes anuais no país, a iniciativa prevê multas de até €135 para quem descumprir a regra, e o governo já planeja estender as restrições aos cigarros eletrônicos, limitando nicotina e sabores até meados de 2026.
*Mathew MacQuarrie | Unsplash
CURADORIA
Transformação silenciosa
Com seus sensores, IA e monitoramento em tempo real, a OTOH — empresa que oferece soluções de monitoramento de ruído — transforma o barulho em inteligência, capacitando a construção civil, as indústrias e os gestores urbanos a gerenciarem o som de forma eficiente.
Isso resulta na redução de impactos, melhora da convivência com a vizinhança e na promoção de ambientes urbanos mais equilibrados, com menos conflito e mais conformidade.
Instigou? Chega mais que a Carol, CEO da OTOH, te conta!
Fruta no Pé
O município de Niterói, localizado no Rio de Janeiro, anunciou, recentemente, por meio da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) de Niterói, o projeto "Fruta no Pé", que pretende transformar os 11 quilômetros do Parque Orla de Piratininga no maior plantio urbano de frutas do país em extensão. A iniciativa prevê a plantação de mais de 5 mil árvores frutíferas e nativas, com impressionantes 900 mudas já plantadas em apenas dois meses. A ideia é que moradores e visitantes possam colher diretamente do pé frutas como amoras, pitangas e grumixamas, fomentando o contato com a natureza, a alimentação saudável e o resgate de memórias afetivas.
Além de embelezar e oferecer alimento, o projeto visa criar um grande corredor verde e produtivo, fortalecendo a biodiversidade urbana. Espécies como pitangueiras e jerivás foram estrategicamente escolhidas por sua capacidade de atrair diversas aves e contribuir para o equilíbrio ecológico local. O sucesso de projetos-piloto anteriores em áreas degradadas, que foram revitalizadas com o plantio de cerca de 500 mudas, abriu caminho para essa expansão. Niterói, uma cidade que já ostenta o selo internacional "Cidade Árvore do Mundo" pela quarta vez, reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a integração do verde na paisagem urbana.
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Cidades seguras, ruas para pessoas, energia limpa, reciclagem em alta e combate ao desperdício mostram como inovação, planejamento urbano e consciência ambiental estão moldando um futuro mais sustentável. Chega mais para descobrir todas essas inovações no seu radar urbano.
Cidades inteligentes, fachadas que reagem ao clima, bibliotecas inclusivas e arte acessível mostram como inovação, cultura e tecnologia transformam a vida urbana. Ao mesmo tempo, cresce o alerta sobre os limites da reciclagem e a urgência de reduzir impactos.
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Apesar de representarem 45,6% do lixo no Brasil, menos de 0,3% dos resíduos orgânicos são compostados. A compostagem, solução simples e sustentável, pode gerar empregos, reduzir o lixo e as emissões de metano, além de evitar perdas bilionárias ao país.
